sábado, 31 de outubro de 2015

GUIA DO NBB 8: Tudo sobre todas as equipes da competição!

Muito bem meus amigos, e aqui vai um guia com informações completas que preparei para vocês, fãs do basquete nacional, acompanharem a 8ª edição do Novo Basquete Brasil (NBB), que terá início na próxima segunda-feira com o confronto entre Bauru x Flamengo no ginásio Panela de Pressão, as 19 horas. Lembrando que na terça, dia 3, estarei narrando pela Rádio Pimba o jogo entre Rio Claro Basquete x Liga Sorocabana, no Felipão em Rio Claro, com pré-jogo a partir de 19:30. Esta edição que terá duas baixas em relação à temporada passada: Palmeiras e Winner/Limeira, que desistiram da competição por problemas financeiros. Por outro lado, Caxias do Sul e Vitória (com a franquia vinda de Uberlândia) estreiam no principal torneio nacional. O Flamengo é quem defende o título, por sinal, já vem de 3 consecutivos.

A tabela completa do torneio você encontra no link http://lnb.com.br/campeonato/partidas/?a=1&b=27

Horas de pesquisas aproveitando meu dia de folga para levar o melhor da informação ao amigo basqueteiro, análise equipe por equipe, meus palpites, elenco completo atualizado, expectativas, enfim, vamos à elas:


SOLAR/BASQUETE CEARENSE
GINÁSIO: Paulo Sarasate (8.200 pessoas) - Fortaleza/CE
TÉCNICO: Alberto Bial
ELENCO: Davi Rossetto, André Mellim e Luiz Felipe (armadores); Duda Machado, Rashaun McLemore (EUA), Audrei e Victor Gusmão (alas/armadores); Joel (ala); Marcus Toledo, Felipe Ribeiro e Luis Enrique (alas/pivôs); Sualisson, Rômulo, Tiagão e Leozão (pivôs).
DESTAQUE: Marcus Toledo
FIQUE DE OLHO: Davi Rossetto
PALPITE DO LÉO MENDES: 8º lugar

O time cearense soube se reinventar após a perda do super patrocínio da Sky, e utilizou a temporada 14/15 para se reformular, e deve isso muito ao técnico Alberto Bial. Com uma base formada principalmente pelo garotos campeões da última LDB, incluindo o grande destaque Davi Rossetto, o time de Fortaleza volta a apresentar um patrocínio master (a empresa do ramo de refrigerantes Solar) e com isso, inseriu vários atletas experientes e de boa qualidade junto ao jovem elenco, como o ala/armador Duda Machado (que jogou aqui em Rio Claro na temporada passada), o ala/pivô da seleção campeã Pan-americana Marcus Toledo (que estava no Pinheiros) e o pivô Leozão, oriúndo do time de Franca. A ambição na capital cearense é grande, com a expectativa da equipe lutar por vaga em alguma competição internacional e, convenhamos, se apresentar o seu melhor basquete, pode conseguir.


PASCHOALOTTO/BAURU BASKETBALL TEAM

GINÁSIO: Panela de Pressão (2.000 pessoas) - Bauru/SP
TÉCNICO: Demétrius Ferracciú
ELENCO: Ricardo Fischer, Stefano, Gui Santos (armadores); Paulinho Boracini (ala/armador); Alex Garcia, Robert Day, Léo Meindl, Léo Eltink, Gabriel (alas); Jefferson William (ala/pivô); Hettsheimeir, Murilo, Labbate, Yuri e Wesley Sena (pivôs).
DESTAQUE: Alex Garcia
FIQUE DE OLHO: Léo Meindl
PALPITE DO LÉO MENDES: 4º lugar

Até 2 meses atrás, se alguém me perguntasse qual era o melhor time de basquete do Brasil, sem dúvida eu responderia que era o time de Bauru. Sob o comando de Guerrinha, o time foi campeão de quase tudo que disputou, mostrando um ótimo jogo e inclusive, já com o time modificado, deu calor no poderoso Real Madrid na disputa da Copa Intercontinental; porém, as coisas mudaram um pouco nas últimas semanas pelos lados da Cidade sem Limites. Após a polêmica eliminação no Paulista e a excursão nos EUA para jogos contra times da NBA, uma readequação financeira colocou ponto final na passagem de 7 anos de Guerrinha a frente da equipe bauruense; somando-se a isso as saídas de Larry Taylor e Gui Deodato (ainda antes do início da temporada), a lesão de Murilo, que pode afastá-lo de quase todo o NBB, e o não investimento em nenhum nome à altura para reposição, a torcida do Dragão se mostra apreensiva quanto às chances reais do segundo título nacional da equipe, e o desempenho no Campeonato Paulista mostrou um pouco disso. Mas o povo bauruense ainda tem esperanças, principalmente por contar ainda no elenco com jogadores do calibre de Alex Garcia, Hettsheimeir, Robert Day e Ricardo Fischer, além da revelação francana Léo Meindl e do bom Jefferson William. Se já não é mais uma equipe galáctica, segue sendo muito forte e, estando ao seu melhor, pode chegar lá, e esse é o maior desafio do técnico Demétrius Ferracciú, que irá treinar sempre sob a sombra da história de Guerrinha na equipe.


UNICEUB/BRB/BRASÍLIA

GINÁSIO: Asceb (1.110 pessoas) e Nilson Nelson (16.000 pessoas) - Brasília/DF
TÉCNICO: José Carlos Vidal
ELENCO: Fúlvio, Jefferson Campos, Deryk e Bruno (armadores); Arthur, Diego e Victor Pureza (alas); Guilherme Giovannoni, Cipolini e Pilar (alas/pivôs); Ronald, Coutinho, Rômulo e André Coimbra (pivôs)
DESTAQUE: Guilherme Giovannoni
FIQUE DE OLHO: Deryk
PALPITE DO LÉO MENDES: 2º lugar

A missão do time brasiliense é apagar a campanha muito aquém do esperado na temporada passada, quando era uma das favoritas e foi eliminada nas quartas-de-final dos playoffs por Limeira, após um péssimo primeiro turno na Temporada Regular, embora contasse com jogadores de nome em seu elenco.
Embora tenha perdido o ala/armador Kyle LaMonte, grande nome da equipe na última temporada, Brasília preferiu manter alguns dos grandes nomes que não renderam na temporada passada e resolveu investir em jogadores de qualidade para a rotação, caso do armador Deryk, que estava em Limeira, do ala/pivô Pilar, vindo do Paulistano e do pivô André Coimbra, vindo de Franca. Arthur e Guilherme Giovannoni continuam sendo os principais nomes do time-base, além do pivô Ronald e do armador Fúlvio que, espera-se, finalmente justifique o pesado investimento feito pelo time candango; e a julgar pela pré-temporada, esse time parece que vai dar liga, embora a contestação da torcida da capital federal ao treinador José Carlos Vidal continue.


CAXIAS DO SUL

GINÁSIO: Vasco da Gama (850 pessoas) - Caxias do Sul/RS
TÉCNICO: Rodrigo Barbosa
ELENCO: Gustavinho, Vinícius, Ettore e Henrique (armadores); Alex, Daniel, Rafael Stábile, Guto e Tobias (alas); Diego, Rubem e Dida (alas/pivôs); Marcão (pivô).
DESTAQUE: Gustavinho
FIQUE DE OLHO: Diego
PALPITE DO LÉO MENDES: 13º lugar

Atual campeão da Liga Ouro, o Caxias do Sul é um dos debutantes do NBB 8, e vem para essa temporada para pelo menos tentar chegar entre os 12 e garantir uma vaga nos playoffs da competição. Mas a vida do único representante sulista na competição não será nada fácil, primeiramente pela dificuldade em conseguir fechar o orçamento para a disputa do campeonato, confirmado apenas nos últimos dias do prazo, seguida pela dificuldade em trazer jogadores de alto nível devido exatamente ao baixo investimento da diretoria (é o menor orçamento do NBB).
Dentro de todas estas limitações, porém, a torcida caxiense tem motivos para esperanças; a base da equipe campeã da divisão de acesso foi mantida e a pré-temporada se mostrou muito boa, onde a equipe saiu invicta de uma excursão na China, com 10 vitórias.
Para somar à equipe-base já experiente, chegaram os bons Gustavinho, ex Mogi, e Alex, grande destaque do Minas Tênis na última temporada.
Com promessa de ginásio lotado em todos os jogos, os comandados de Rodrigo Barbosa esperam superar as expectativas e realizar uma campanha além do imaginável para esta temporada de estreia no NBB.


FLAMENGO

GINÁSIO: Tijuca Tênis Clube (3.000 pessoas) e HSBC Arena (18.000 pessoas) - Rio de Janeiro/RJ
TÉCNICO: José Neto
ELENCO: Rafa Luz, Gegê, Daniel e Pablo (armadores); Marcelinho Machado, Jason Robinson (EUA), João Felipe e Pedro (alas/armadores); Marquinhos e Gabriel (alas); Rafael Mineiro, Olivinha, Mingau e Kayo (alas/pivôs); Jerome Meyinsse (EUA), JP Batista e João Vitor (pivôs).
DESTAQUE: Marquinhos
FIQUE DE OLHO: Rafa Luz
PALPITE DO LÉO MENDES: 1º lugar

Entra ano e sai ano, o Flamengo continua como um dos grandes favoritos ao título do NBB, e desta vez, inclusive, tudo indica que está disparado nesta condição. Embora tenha perdido grandes nomes como Nico Laprovittola, Vitor Benite e Walter Herrmann e a reposição, em alguns casos, tenha sido inferior,o Flamengo manteve craques de bola em seu elenco, caso do ala Marquinhos e do pivô estadunidense Jerome Meyinsse, além de assistir de camarote o enfraquecimento de alguns elencos de times de grande investimento.
Voltando às perdas, o Flamengo procurou investir forte nas reposições e para isso, trouxe Rafa Luz para a armação (estava na Liga Espanhola, no Obradoiro), o estadunidense Jason Robinson para a posição 2 (também estava na Espanha, no Zaragoza), o ala/pivô Rafael Mineiro (veio de Limeira, jogou a Intercontinental por Bauru) e o pivô JP Batista (estava no basquete francês, jogando no Limogès).
A missão do técnico José Neto, mais uma vez, é manter nos trilhos o ambiente saudável do estelar vestiário rubro-negro, principalmente com o veterano e principal líder do elenco Marcelinho Machado, com quem já teve atrito na temporada passada, feito isso, há grandes possibilidades da fanática torcida do Mengão comemorar mais um triunfo no NBB, o quarto e de forma consecutiva.


FRANCA BASQUETE

GINÁSIO: Pedro Murilla Fuentes "Pedrocão" (6.000 pessoas) - Franca/SP
TÉCNICO: Lula Ferreira
ELENCO: Nezinho, Matheus, Alexey, Thiaguinho, Dudu e Cassiano (armadores); Isaac, Schneider, Antonio, Cauê Borges, Bruno Irigoyen, Pedro e Rafael Biagioni (alas); Erick e João Pedro (alas/pivôs); Thiago Mathias, Kurtz, Lincoln, Igor e Rafael (pivôs).
DESTAQUE: Nezinho
FIQUE DE OLHO: Antonio
PALPITE DO LÉO MENDES: 11º lugar

A equipe mais tradicional em atividade no basquete brasileiro por pouco não fechou as portas. Em enormes dificuldades financeiras, a diretoria francana se virou como pôde nos trinta para angariar fundos e montar uma equipe para a temporada 2015/2016 do basquete nacional e sul-americano; para isso, mudou toda a estrutura diretiva da agremiação e contou com a ajuda de empresários abnegados, além da participação do agora ex-jogador Helinho como uma espécie de manager da equipe.
Problema resolvido, time de baixo custo montado e um desastroso desempenho no Campeonato Paulista, onde a equipe flertou com o rebaixamento, sendo obrigada a disputar o quadrangular da morte contra Liga Sorocabana e Jacareí, escapando por pouco do maior vexame de sua história.
Sinal de alerta vermelho aceso e, mesmo com poucos recursos, a diretoria resolveu trazer o armador Nezinho, para ser a grande referência em termos técnicos e de experiência para o time, além do ala Isaac, que estava em Limeira e que jogou por Brasília o último NBB, na tentativa desesperada de evitar uma verdadeira tragédia em sua campanha na competição nacional e na Liga Sul-americana.
Não há dúvidas que, com Nezinho, Franca ganha demais em qualidade, mas, além de ainda estar muito longe das principais forças nacionais da atualidade, vai torcer para que o armador não entre em atrito com o povo da cidade, com quem já teve muitas rusgas ao longo de sua carreira jogando por times adversários, o que seria uma pá de cal em qualquer pretensão do time da Capital do Sapato na competição, em que chegar nos playoffs, já será uma grande vitória.


LIGA SOROCABANA DE BASQUETE (LSB)

GINÁSIO: Gualberto Moreira (3.000 pessoas) - Sorocaba/SP
TÉCNICO: Rinaldo Rodrigues
ELENCO: Worrel Clahar (EUA) e Jefferson Socas (armadores); Neto, Diego, Victor e Adersson (alas/armadores); Gaúcho, Chris Gradnigo (EUA), Chupeta e Fernando (alas); Renato Scholz, Taaj Ridley (EUA) e Verson (alas/pivôs); Lacerda, Lupa, Elivélton e Leandro (pivôs).
DESTAQUE: Neto
FIQUE DE OLHO: Worrel Clahar
PALPITE DO LÉO MENDES: 15º lugar

Rebaixado que não caiu! Esta é a situação da LSB para esta temporada, onde se safou de jogar a Liga Ouro graças à desistência do Palmeiras, e também não corre risco de rebaixamento no NBB 8, devido à desistência da Winner Limeira.
Tudo isso é motivo de ânimo para o torcedor sorocabano? Não, pois o elenco continua frágil e deficiente principalmente em peças de rotação.
Quem tem a missão de levar nas costas é o ala/armador Neto, que retorna a equipe após ótima passagem pelo Palmeiras; outro bom nome é do estadunidense Worrel Clahar, o que deve gerar uma rápida transição na armação das jogadas da equipe, mesmo assim, é pouco, muito pouco para uma equipe que almeja dificultar as coisas para as equipes mais poderosas; deve continuar brigando pelas últimas posições. O técnico e presidente Rinaldo Rodrigues, que perdeu o pivô Lucas Tischer após desentendimentos, tem se virado como pode para manter a equipe no cenário nacional, mas as dificuldades financeiras encontradas parecem derrotar cada vez mais o polêmico treinador/dirigente.


MACAÉ BASQUETE

GINÁSIO: Tênis Clube de Macaé "Juquinha" (3.000 pessoas) - Macaé/RJ
TÉCNICO: Léo Costa
ELENCO: Caleb Brown (EUA) e Pedrinho (armadores); Diego (ala/armador); Márcio Dornelles, Eddy, João Phylippe, Murilo e Cintra (alas); Matheus Fontes e Pablo Sueiro (alas/pivôs); Mosso e Maique (pivôs).
DESTAQUE: Márcio Dornelles
FIQUE DE OLHO: Mosso
PALPITE DO LÉO MENDES: 14º lugar

A equipe de Macaé foi a grande surpresa da última edição do NBB, ao chegar entre os 8 primeiros e dificultar demais a vida de Mogi das Cruzes nos playoffs quartas-de-final, e isso ocorreu muito pelas atuações monstruosas do estadunidense Jamaal Smith, ajudado pelo seu compatriota George, e pelo pivô Atílio e os alas Fernando Mineiro e Márcio Dornelles.
Para aflição de sua torcida, a crise chegou e das peças citadas acima, apenas Márcio permaneceu no elenco, obrigando a diretoria a fazer uma reposição com peças mais modestas e a reduzir seu plantel. Para a armação, chega Caleb Brown, com a dura missão de mostrar um nível parecido ao de Jamaal; para o garrafão, chega Mosso, destaque de Rio Claro na temporada passada, mas que deverá acumular funções devido aos poucos jogadores presentes no elenco.
A realidade para Macaé nesta temporada será apenas tentar fugir do fundo da tabela e, se chegar aos playoffs, já estará no lucro. Missão importante para o estrategista técnico Léo Costa, que terá de trabalhar duro para continuar deixando o nome de Macaé em destaque.


DECISÃO ENGENHARIA/MINAS TÊNIS CLUBE

GINÁSIO: Arena Vivo (4.000 pessoas) - Belo Horizonte/MG
TÉCNICO: Cristiano Grama
ELENCO: Coelho, Pitico e Geovane (armadores); Christian (ala/armador); Dexter Grant (AUS), Isaac Sosa (PUR), Siqueira, Gustavo Rabelo, Pedro Macedo, Loroh e Panunzio (alas); Demétrio e Rosniak (alas/pivôs); Shilton, Ansaloni, Juliatto e Rafa Oliveira (pivôs).
DESTAQUE: Shilton
FIQUE DE OLHO: Dexter Grant
PALPITE DO LÉO MENDES: 10º lugar

O Minas Tênis praticou um dos jogos mais revolucionários do último NBB; sem grandes nomes, a defesa com intensidade montada pelo técnico Demétrius Ferracciú com um elenco recheado de garotos levou o time mineiro a um surpreendente 5º lugar na Temporada Regular, mas talvez a inexperiência levou a equipe a fracassar logo nas oitavas-de-final dos playoffs, derrotada por Macaé, com campanha bastante inferior.
Para este ano, a aposta da diretoria continua a mesma, e embora tenha perdido importantes nomes como Robby Collum, Alex e Bruno Irigoyen, além do próprio técnico Demétrius, boa parte da base daquela equipe permanece, como o ótimo armador Coelho, o ala Siqueira e os experientes Shilton e Ansaloni. Para reforçar essa equipe, mais uma vez a diretoria aposta em nomes gringos: o australiano Dexter Grant, com boa rodagem no basquete universitário dos EUA e o bom ala portorriquenho Isaac Sosa, contratado junto ao Indios de Mayagüez, também de Porto Rico.
Apesar da saída de Demétrius Ferraciú, seu ex-auxiliar e agora efetivado Cristiano Grama (também treinador do sub-22) deve seguir jogando com o mesmo estilo consagrado na temporada passada e ainda contando com a garotada sub-22, que tem a melhor campanha da LDB. Esse time promete surpreender muita gente boa ao longo do campeonato.


MOGI DAS CRUZES/HELBOR

GINÁSIO: Prof. Hugo Ramos (5.000 pessoas) - Mogi das Cruzes/SP
TÉCNICO: Danilo Padovani
ELENCO: Larry Taylor (EUA), Elinho e Lersch (armadores); Lessa (ala/armador); Shamell Stallworth (EUA), Tyrone Curnell (EUA), Filipin e Jimmy (alas); Lucas Mariano (ala/pivô); Paulão Prestes, Gérson, Wagner e Mauro (pivôs).
DESTAQUE: Shamell Stallworth
FIQUE DE OLHO: Filipin
PALPITE DO LÉO MENDES: 3º lugar

Uma das equipes que viu seu projeto crescer demais nos últimos anos, sem dúvida, foi a de Mogi das Cruzes. Nos últimos dois anos, tem frequentado a parte superior da tabela nas competições nacionais e tem participado com frequência da Liga Sul-americana, objetivando a Liga das Américas, e sem dúvida, o ano de 2015 pode marcar a redenção do torcedor mogiano com relação às conquistas, pelo menos é o que espera toda a população.
A contratação do armador Larry Taylor, estadunidense naturalizado brasileiro e que já atuou por nossa seleção, veio como a cereja do bolo do elenco, já bastante qualificado com a presença de jogadores como Shamell, Tyrone e Filipin, e ainda chegou a revelação francana Lucas Mariano, de quem muito se espera no basquete nacional.
Apesar de todo o poderio mogiano, o sinal amarelo se acendeu nas últimas semanas, com a inesperada perda do título paulista para São José, uma equipe teoricamente inferior, e com a subsequente saída do ótimo treinador espanhol Paco García, que muitos dizem, vivia às turras com seu elenco. Resta ao novato treinador Danilo Padovani, ex-auxiliar de Paco, reajustar as coisas e confirmar que esse time pode sim ser um dos grandes adversários do Flamengo e levantar seu primeiro troféu nacional da história.


PAULISTANO

GINÁSIO: Antônio Prado Júnior (1.500 pessoas) - São Paulo/SP
TÉCNICO: Gustavo de Conti
ELENCO: Valtinho, Kenny Dawkins (EUA), Arthur Pecos, Léo e Thomas (armadores); Mogi (ala/armador); Jhonatan, Gruber, Gemerson, Alex e Pedro Paulo (alas); Lucão (ala/pivô); Caio Torres, Steven Toyloy (EUA), Guilherme, Victão e Pedrão (pivôs).
DESTAQUE: Caio Torres
FIQUE DE OLHO: Kenny Dawkins
PALPITE DO LÉO MENDES: 5º lugar

O tradicional clube do Jardim América bateu na trave no NBB 6, e na continuidade do projeto do técnico Gustavinho de Conti na temporada passada, apenas resultados regulares com o mesmo time-base. Percebendo isso, a diretoria do Club Athletico Paulistano resolveu investir pesado, e trouxe, para esta temporada, ninguém menos que dois dos principais jogadores do basquete nacional: o veterano armador Valtinho e o pivô Caio Torres, ex- Flamengo e que estava no time de São José; de quebra, ainda chegou o pivô estadunidense Toyloy, vindo do Palmeiras.
Com uma equipe bastante experiente e técnica, a expectativa pelo lado do clube alvirrubro é finalmente poder lutar em igualdade com as fortes equipes que tem dominado o basquete brasileiro nos últimos anos, mas o desempenho do time no Campeonato Paulista ainda não foi o esperado, apenas Caio Torres e o remanescente Kenny Dawkins conseguiram atuações convincentes no Estadual, com significativa melhora do time nas semifinais, quando endureceu e quase eliminou o time de Mogi das Cruzes.
Se engrenar da forma que se espera, o Paulistano pode ser um dos grandes times da competição e, quem sabe, até sonhar com o título, cabe ao polêmico Gustavinho encaixar o que falta para o clube voar mais alto.


PINHEIROS

GINÁSIO: Poliesportivo Henrique Villaboim (824 pessoas) - São Paulo/SP
TÉCNICO: César Guidetti
ELENCO: Georginho e Humberto (armadores); Corderro Bennett (EUA) (ala/armador); Desmond Holloway (EUA) e Scaglia (alas); Renan Lenz, Lucas Dias, Léo e Wesley (alas/pivôs); Morro, Arthur, Andrezão e Mineiro (pivôs).
DESTAQUE: Desmond Holloway
FIQUE DE OLHO: Corderro Bennett
PALPITE DO LÉO MENDES: 9º lugar

O clube da Rua Hans Nobling perdeu muito com a saída do investimento da Sky, que patrocinou o clube até a temporada passada; portanto nada de sonhar com título da Liga das Américas (vencida pela equipe em 2013) e jogar Intercontinental ou com jogadores do nível de Leandrinho e Rafael Mineiro, expoentes da época de vacas gordas, a realidade atual é muito diferente.
A começar pelo banco de reservas, o treinador será César Guidetti, ex assistente do clube no período de Cláudio Mortari e Marcel de Souza, e com ele, jogadores considerados de muito potencial oriúndos das categorias de base pinheirense, como os bons Georginho e Lucas Dias; para chamar a responsabilidade nos momentos decisivos, a diretoria aposta na experiência do pivô Morro e na capacidade técnica dos estadunidenses Holloway, vindo do rival Paulistano, e Bennett, destaque do último Campeonato Paulista pelo América de Rio Preto, onde foi o cestinha da competição.
Resta saber qual a tônica do time durante a competição: se aquele time do início do Paulista, capenga e lutando para fugir do torneio da morte, ou aquele da segunda metade, que venceu Mogi e Paulistano e dificultou a vida de Rio Claro nos playoffs.


RIO CLARO BASQUETE

GINÁSIO: Felipe Karan "Felipão" (3.000 pessoas) - Rio Claro/SP
TÉCNICO: Marcelo Tamião
ELENCO: Eric Tatu e Fernando Penna (armadores); Léo Pegaia (ala/armador); Dedé, Gui Deodato, Caio Ranches, Pastor e Nicolas (alas); Guilherme Teichmann, Vinícius e Rafael Soleira (alas/pivôs); Daniel Alemão, Atílio e Tom (pivôs).
DESTAQUE: Guilherme Teichmann
FIQUE DE OLHO: Gui Deodato
PALPITE DO LÉO MENDES: 6º lugar

Se tem uma equipe mostrando evolução em seu projeto a longo prazo, esta é o Rio Claro Basquete!
Iniciado há alguns anos na segundona paulista, o planejamento do tradicionalíssimo Leão Rioclarense começou a render frutos a partir de 2013, quando se firmou novamente na elite estadual e venceu a Copa Brasil Sudeste, iniciando uma subida meteórica rumo ao NBB, com a conquista do título da Liga Ouro em 2014. Em seu retorno às competições nacionais, Rio Claro sofreu e com uma vitória heroica em Macaé, se safou no último segundo do rebaixamento, que seria trágico para todo o projeto.
Para esta temporada, alguns jogadores daquela campanha permaneceram, mas a diretoria do time da Cidade Azul resolveu investir e trouxe vários jogadores experientes e de boa qualidade, como os alas Dedé, ex Seleção e que estava em São José, e Gui Deodato, maior revelação de Bauru nos últimos anos, além de Teichmann, ex Flamengo e que estava em Limeira, e Daniel Alemão, de boas passagens em Limeira e Mogi. E a equipe rioclarense foi além das expectativas no Campeonato Paulista, mostrando um basquete de defesa forte e intensidade e conquistando a melhor campanha na Primeira Fase, embora tenha caído nas semifinais diante do surpreendente São José.
O desempenho do time até aqui o credencia a disputar uma vaga nos torneios sul-americanos, embora a política pés-no-chão tenha sido adotada pela diretoria e comissão técnica, reforçada após os duros jogos dos playoffs, mas a expectativa é que a fanática e presente torcida rioclarense tenha motivos para sorrir e se orgulhar após muito tempo no ostracismo. Como dizem: o leão ruge, e a tradição dos títulos das décadas de 80 e 90 pode falar alto!


SÃO JOSÉ BASKETBALL

GINÁSIO: Linneu de Moura (2.620 pessoas) - São José dos Campos/SP
TÉCNICO: Cristiano Ahmed
ELENCO: Jamaal Smith (EUA) e João Pedro (armadores); Pedro, Cauê Verzola, Pedrinho e Biloca (alas/armadores); Matheus Dalla, Gustavo, Matheus e Juan (alas); César, Renato Carbonari, Bruno Ferreira, Arthur e Pinho (alas/pivôs); Aguirre, Braga e Jonathan (pivôs).
DESTAQUE: Jamaal Smith
FIQUE DE OLHO: Matheus Dalla
PALPITE DO LÉO MENDES: 7º lugar

O São José poderia muito bem se utilizar de uma frase estampada em alguns carros e muros do nosso cotidiano de forma adaptada: "Quer ser campeão com time barato e sem estrelas? Pergunte-me como"!
O surpreendente título estadual conquistado pela equipe do Vale do Paraíba mostra que trabalho sério e planejamento cuidadoso pode resultar em conquistas, mesmo que se gaste um valor bastante irrisório.
Acostumado com o dinheiro da prefeitura e de seus patrocinadores, São José viu mais de 60% de sua verba reduzida para esta temporada, e consequentemente, perdeu suas grandes estrelas: Valtinho, Dedé, Caio Torres e Quezada, além do técnico Zanon. Promovido ao cargo, o ex auxiliar Cristiano Ahmed quebrou a cabeça junto aos dirigentes para montar a equipe; com pouco dinheiro apostou na qualidade de jogadores jovens buscando seu espaço, como Aguirre, que vinha atuando em universidades dos EUA, e Matheus Dalla, vindo de Limeira. apostou também no entrosamento do trio Pedro, César e Renato Carbonari, ambos vindos do Paulistano; e trouxe o armador Jamaal Smith de Macaé para ser a grande referência técnica do elenco. Não deu outra, o time encaixou perfeitamente, Cris Ahmed se mostrou um grande estrategista e São José, de forma incontestável, levou a taça estadual.
O NBB será um grande teste para esta equipe, e após o título, nada mais é considerado impossível pelo torcedor joseense, e chegar nas cabeças pode ser um fato real... basta manter o foco, a frieza e a intensidade demonstrados e Jamaal continuar desequilibrando.


UNIVERSO/VITÓRIA

GINÁSIO: Poliesportivo de Cajazeiras (2.060 pessoas) - Salvador/BA
TÉCNICO: Régis Marrelli
ELENCO: Kojo Mensah (EUA), Jason Smith (EUA), Diego, Rafinha e Thiago (armadores); Felipe Taddei e Feliz (alas/armadores); Alvaro Calvo (ESP), Edu Mariano e Jairo (alas); William (ala/pivô); Renan e Nilson (pivôs).
DESTAQUE: Kojo Mensah
FIQUE DE OLHO: Jason Smith
PALPITE DO LÉO MENDES: 12º lugar

Segundo debutante do NBB nesta temporada, o Vitória herdou a sede da franquia de Uberlândia, transferida para Salvador após acordo do proprietário Wellington Salgado com o Esporte Clube Vitória.
Após uma temporada desastrosa ainda como Uberlândia no NBB 7, Salgado ameaçou paralisar as atividades, até que surgiu este acordo com o tradicional clube baiano, que acabou montando uma equipe muito experiente, porém, modesta. Recheada de jogadores com passagens coadjuvantes em equipes brasileiras, o técnico Régis Marrelli terá a missão de dar corpo e entrosamento para esta equipe, sob a liderança técnica do armador estadunidense Kojo Mensah, ex Flamengo, e do ala espanhol Alvaro Calvo, que estava aqui em Rio Claro.
Marrelli é bastante conhecido por fazer "omelete sem ovos" com equipes medianas, e levar o esquadrão baiano aos playoffs em seu debute é mais uma missão do gênero para a carreira do treinador.


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